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Crosslinking: opção para tratar o ceratocone


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Você possui um diagnóstico de ceratocone e deseja compreender como a técnica de crosslinking funciona?


O ceratocone é uma condição oftalmológica caracterizada pela deformação progressiva da córnea, levando a uma forma cônica irregular.


Essa alteração pode resultar em uma deterioração significativa da visão e afetar a qualidade de vida dos pacientes.


Assim, em face desse desafio, surgiram diversas abordagens terapêuticas, sendo o crosslinking uma opção promissora.


O crosslinking é uma cirurgia que visa estabilizar a progressão do ceratocone, fortalecendo a córnea e, potencialmente, retardando ou interrompendo o avanço da condição.


O que é o ceratocone e quais são os principais sintomas?



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O ceratocone é uma condição oftalmológica na qual a córnea, que normalmente tem uma forma arredondada, adquire uma forma mais cônica e irregular.


A córnea é a parte frontal transparente do olho que ajuda a focar a luz para a formação de imagens na retina.


Dessa forma, quando ocorre o ceratocone, essa alteração pode levar a distorções visuais significativas.


É importante estar ciente que o ceratocone geralmente se desenvolve durante a adolescência e início da idade adulta, e a progressão da condição pode variar de pessoa para pessoa.


Os principais sintomas do ceratocone incluem:


  • Visão embaçada ou distorcida;

  • Sensibilidade à luz (fotofobia);

  • Halos e brilhos;

  • Mudanças frequentes na prescrição de óculos ou lentes de contato;

  • Coceira e irritação;

  • Dificuldade em enxergar à noite.


Se você deseja ter mais informações sobre o ceratocone, acesse esse artigo em nosso blog!


O que é o crosslinking e quais são os benefícios desse tratamento?


O crosslinking é um procedimento cirúrgico desenvolvido para tratar a progressão do ceratocone.


O objetivo principal dessa técnica é aumentar a rigidez e a resistência da córnea de modo a retardar ou interromper a progressão do ceratocone.


Porém, ressaltamos que o crosslinking é mais eficaz quando aplicado nos estágios iniciais da condição, antes que ocorra uma deformação corneana significativa.


Assim sendo, os benefícios do procedimento incluem a preservação da visão e a redução da necessidade de transplantes de córnea em alguns casos.


Como realizamos esse procedimento?


O procedimento é realizado de maneira rápida e praticamente indolor, com uma duração média de aproximadamente uma hora.


Durante a cirurgia, utilizamos um colírio anestésico para garantir o conforto do paciente.


Logo no início, removemos o epitélio corneano para facilitar a absorção da riboflavina, uma forma de vitamina B2 que aplicamos nos olhos em forma de gotas.


Após cerca de 30 minutos, iniciamos a exposição à luz ultravioleta, que dura aproximadamente 10 minutos.


Durante esse período, a aplicação contínua da riboflavina é mantida também.


Após a conclusão do procedimento, o paciente está liberado para retornar para casa, não sendo necessário internação.


Ademais, durante o período subsequente do tratamento, podemos indicar o uso de uma lente de contato terapêutica, que poderá ser removida aproximadamente uma semana após o procedimento.


Existem potenciais efeitos colaterais ou complicações associadas ao procedimento de crosslinking?


O procedimento de crosslinking é geralmente considerado seguro e eficaz, mas como qualquer intervenção médica, pode haver potenciais efeitos colaterais ou complicações.


Aqui estão alguns dos possíveis efeitos colaterais e complicações associados ao crosslinking:


  • Desconforto e dor: alguns pacientes podem experimentar desconforto ou dor nos dias imediatamente após o procedimento;

  • Inchaço e vermelhidão: inchaço temporário e vermelhidão nos olhos podem ocorrer como parte da resposta normal do corpo ao procedimento;

  • Sensibilidade à luz: a sensibilidade à luz pode aumentar temporariamente;

  • Visão embaçada: a visão pode ficar embaçada nos primeiros dias após o procedimento;

  • Infecção: embora rara, existe um risco mínimo de infecção;

  • Cicatrização inadequada: em casos raros, pode ocorrer cicatrização inadequada da córnea, afetando a eficácia do procedimento;

  • Diminuição temporária da acuidade visual: em alguns casos, pode ocorrer uma diminuição temporária da acuidade visual, mas isso geralmente melhora à medida que a córnea se estabiliza;

  • Reações alérgicas à riboflavina: algumas pessoas podem ter reações alérgicas à riboflavina, o agente utilizado no procedimento.


Quais são os critérios para determinar se um paciente é um candidato adequado para o crosslinking?


De forma geral, recomendamos o crosslinking para pacientes diagnosticados com ceratocone com progressão, tipicamente em pacientes mais jovens, entre a adolescência e os 30 anos. 


Para determinar a adequação do paciente para o crosslinking, são considerados vários critérios, incluindo a espessura adequada da córnea, boa saúde ocular geral, estabilidade refrativa nos últimos meses e a ausência de cicatrizes corneanas.



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Além disso, a presença de comprometimento do potencial visual devido à progressão do ceratocone também é um fator importante na decisão de recomendar o procedimento.


Nesse sentido, a avaliação individual da oftalmologista é essencial para determinar a elegibilidade do paciente.


Assim, caso você suspeite possuir ceratocone ou já possua um diagnóstico dessa condição, agende uma consulta com a especialista em saúde dos olhos para confirmar se esse tratamento é indicado para o seu caso!


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