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Miopia e hipermetropia: qual a diferença?


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A miopia e a hipermetropia são dois dos distúrbios visuais comuns que afetam pessoas de todas as idades.


Embora ambas as condições prejudiquem a clareza da visão, elas apresentam diferenças marcantes em sua manifestação e correção.


A miopia, por exemplo, caracteriza-se pela dificuldade em enxergar objetos distantes com nitidez.


Em contrapartida, a hipermetropia torna a visão de perto mais desafiadora do que a visão de longe.


Assim, compreender essas diferenças é fundamental não apenas para um diagnóstico preciso, mas também para determinar a abordagem mais assertiva de tratamento.


O que é a miopia e quais os sintomas dessa condição?


A miopia é um distúrbio visual no qual os objetos próximos são vistos com clareza, enquanto os objetos distantes parecem embaçados.


Essa condição ocorre quando o globo ocular é mais longo do que o normal ou quando a córnea (a superfície frontal do olho) é excessivamente curva.


A anatomia ocular irregular faz com que a luz se concentre na frente da retina, em vez de diretamente sobre ela, resultando em uma imagem desfocada para objetos distantes.


É frequente que os primeiros indícios se tornem evidentes durante a infância, sendo comumente diagnosticados entre os 8 e 12 anos.


Entretanto, há cenários nos quais a condição se manifesta em indivíduos já na idade adulta.


A miopia está predominantemente ligada a fatores genéticos, porém, a há também uma correlação crescente entre a incidência de miopia e o aumento da demanda de atividades para perto na infância, assim como poucas atividades ao ar livre.


Os sintomas da miopia podem incluir:

  • Visão embaçada para objetos distantes;

  • Dificuldade ao dirigir;

  • Dores de cabeça ou tonturas;

  • Cansaço ocular;

  • Necessidade de aproximar objetos.


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O que é a hipermetropia e quais os principais sintomas?


A hipermetropia, também conhecida como visão longa ou hiperopia, é um distúrbio visual no qual os objetos próximos parecem embaçados, enquanto os objetos distantes são vistos com mais clareza.


Essa condição ocorre quando o globo ocular é mais curto do que o normal, ou quando a córnea tem uma curvatura muito suave.


Como resultado, a luz que entra no olho é focalizada atrás da retina, em vez de diretamente sobre ela.


Bebês e crianças pequenas podem manifestar sinais de hipermetropia, no entanto, esta condição nem sempre persiste permanentemente.


Isso ocorre porque o globo ocular das crianças tem a capacidade de crescer ao longo do tempo, potencialmente corrigindo o problema de hipermetropia.


Os sintomas comuns da hipermetropia incluem:

  • Dificuldade para ver de perto;

  • Cansaço nos olhos;

  • Dores de cabeça frequentes;

  • Visão clara à distância;

  • Vermelhidão nos olhos;

  • Necessidade de esforço ao ler.


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Qual a diferença entre a miopia e a hipermetropia?


A miopia e a hipermetropia são distúrbios refrativos oculares que alteram a maneira como os olhos focalizam a luz.


Suas diferenças principais incluem o ponto focal da luz, a anatomia ocular, os sintomas e o momento de manifestação.


Na miopia, a luz se concentra à frente da retina, resultando em dificuldade para enxergar objetos distantes com clareza.


Este problema geralmente surge quando o globo ocular é mais longo que o normal ou quando a córnea é excessivamente curva.


O início geralmente ocorre na infância ou adolescência, com uma possível progressão do grau até a estabilização na fase adulta.


Entretanto, na hipermetropia, a luz é focada atrás da retina, tornando a visão de perto mais difícil do que a visão de longe.


Isso normalmente ocorre quando o globo ocular é mais curto que o normal ou quando a córnea possui uma curvatura muito suave.


Dessa forma, a condição pode estar presente desde o nascimento e persistir ao longo da vida.


Quais as opções de tratamento para a miopia e a hipermetropia?


Existem várias opções de tratamento para miopia e hipermetropia, cada uma adaptada às necessidades e preferências individuais de cada paciente.

Para a miopia, as opções de correção incluem:

  • Óculos: lentes divergentes (negativas) ajudam a focalizar a luz corretamente na retina;

  • Lentes de contato: lentes de contato específicas para miopia podem ser usadas para correção visual.

  • Cirurgia refrativa: Procedimentos como LASIK ou PRK remodelam a córnea para corrigir a miopia;

  • Ortoceratologia: lentes de contato rígidas são usadas durante a noite para moldar temporariamente a córnea e proporcionar correção durante o dia.

Já para a hipermetropia, destacamos as seguintes vias de tratamento:

  • Óculos: lentes convergentes (positivas) corrigem o foco da luz na retina;

  • Lentes de contato: lentes de contato projetadas para hipermetropia podem ser usadas para correção visual;

  • Cirurgia refrativa: procedimentos como LASIK ou PRK remodelam a córnea para corrigir a hipermetropia;

  • Implantes de lente intraocular: em casos mais graves e com indicações específicas, uma lente artificial pode ser implantada dentro do olho para corrigir a visão.


Lembramos que exames oftalmológicos regulares são essenciais para diagnosticar e tratar problemas de visão.


Então, caso você sinta dificuldades para enxergar claramente ou a qualquer sintoma relacionado a essas condições, agende uma consulta com a oftalmologista imediatamente!


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