Em busca de tratamento para olho preguiçoso em São Paulo?
A ambliopia, mais conhecida como "olho preguiçoso", é uma condição oftalmológica que pode passar despercebida.
Esta condição afeta, principalmente, a acuidade visual de um ou ambos os olhos, sem sinais externos óbvios, tornando os diagnósticos precoces desafiadores.
Entretanto, a detecção precoce é fundamental, pois as complicações do olho preguiçoso podem resultar em deficiências visuais permanentes se não tratadas adequadamente durante a infância.
Entenda melhor neste artigo!
O que é o olho preguiçoso?
O "olho preguiçoso", também conhecido como ambliopia, é uma condição de desenvolvimento visual na qual um olho não consegue alcançar a acuidade visual normal.
No olho afetado, o cérebro não recebe imagens visuais claras e aprende a "ignorar" as entradas visuais desse olho, o que resulta em uma visão mais fraca.
É importante saber que a ambliopia geralmente começa na infância e pode afetar apenas um dos olhos, mas também pode ocorrer em ambos.
Quais são os sintomas dessa condição?
Os sinais do olho preguiçoso podem diferir com base em sua causa, mas frequentemente englobam:
Visão desfocada ou nebulosa em um dos olhos;
Problemas para avaliar distâncias;
Descoordenação visual entre os olhos;
Hábito de inclinar a cabeça para favorecer o olho mais eficiente;
Hipersensibilidade à luminosidade.
Normalmente, somente um dos olhos é comprometido, porém, em certos casos, pode-se observar uma diminuição na capacidade visual de ambos os olhos.
Além disso, vale ressaltar que, em vários casos, a ambliopia pode não apresentar sintomas óbvios.
Quais são as causas do olho preguiçoso?
O olho preguiçoso pode ser causado por certas condições que interferem no desenvolvimento normal da visão.
Assim, os principais motivos incluem:
Estrabismo
O desalinhamento dos olhos, onde um olho pode se desviar para dentro, para fora, para cima ou para baixo. O cérebro tende a ignorar a imagem do olho desalinhado para evitar visão dupla, resultando em ambliopia.
Diferença de refração
Quando há uma diferença de prescrição de lentes entre os dois olhos, o olho com a visão mais fraca pode desenvolver ambliopia se não for corrigido adequadamente.
Ambliopia por privação
Qualquer condição que impeça a luz de entrar no olho e formar uma imagem clara na retina, como catarata congênita, ptose palpebral (queda da pálpebra), opacidades corneanas, hifema (sangramento na câmara anterior do olho) e opacidades vítreas.
Essas condições bloqueiam a entrada de luz, impedindo o desenvolvimento visual adequado.
Astigmatismo não tratado
Quando o astigmatismo não é corrigido, ele pode causar visão distorcida e contribuir para o desenvolvimento do olho preguiçoso.
Como realizamos o diagnóstico dessa condição?
Realizamos o diagnóstico do olho preguiçoso por meio de uma avaliação ocular detalhada.
Iniciamos com testes de acuidade visual, nos quais o paciente tenta identificar letras ou símbolos em uma tabela de visão.
Esse procedimento ajuda a determinar se há uma redução na visão que pode ser indicativa de ambliopia.
Além disso, o teste de cobertura é essencial para avaliar o alinhamento dos olhos.
Durante este teste, cobrimos temporariamente um olho enquanto observamos se o outro olho se move para se ajustar à cobertura.
Então, quando o olho coberto é descoberto, verifica-se se há algum desvio ocular.
Outro componente importante do exame é a avaliação da saúde ocular geral, que busca identificar qualquer anormalidade física, como cataratas congênitas, que possa estar contribuindo para a ambliopia.
Este exame pode incluir a dilatação das pupilas para permitir uma visão clara do interior do olho.
Como realizamos o tratamento do olho preguiçoso?
Os métodos de tratamento para a ambliopia focam na correção das causas que levam à diminuição da visão em um dos olhos.
Frequentemente, indicamos óculos corretivos para ajustar erros de refração, como astigmatismo, miopia e hipermetropia.
Outra técnica comum é a terapia de oclusão, que consiste em cobrir o olho dominante por várias horas ao dia para incentivar a atividade do olho menos utilizado.
Também podemos receitar o uso de colírios que dilatam a pupila do olho mais forte, tornando sua visão mais embaçada e forçando o olho mais fraco a trabalhar mais.
Por fim, para casos que envolvem condições mais complexas, como o estrabismo, pode ser necessária a intervenção cirúrgica corretiva.
Reforçamos que a eficácia do tratamento depende da idade em que é iniciado, sendo mais promissor durante a infância, um período crítico para o desenvolvimento visual.
Portanto, caso você perceba qualquer problema referente à sua visão ou de algum familiar, agende uma consulta com a oftalmologista o quanto antes!
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